O documentário, Sicko- $.O$. de Michel Moore, busca levar aos telespectadores um outro lado da sociedade americana que não é tão bem observada nas telas de cinemas ou shows. Na verdade, existe grande desigualdade no tratamento de enfermos no país. E a qualidade é baíxissima, se comparada a outros países europeus.
O entrevistador comporta-se informalmente durante a entrevista; o canal de comunicação é face a face, o local é diversificado, as falas ocorrem em turnos, pois não há cortes nas entrevistas e também a maior parte do documentário é relatado por Michel Moore e, algumas vezes, ele aparece entrevistando pessoas de gênero, idade, classe social, cores diferentes e de países diferentes, fazendo comparações com os métodos adotados em cada governo.
O tema é específico e houve preparação prévia, pois Michel Moore mostrou conhecimento sobre o assunto e situações ocorridas com os entrevistados que, em sua maioria, pessoas com quadro de doenças graves.
As relações de entrevistador com entrevistados não era de intimidade e várias vezes o entrevistador faz inferências sobre as explicações de métodos aplicados pelo governo.
Com algumas interrupções, sobreposições, correções, o entrevistador faz o documentário bem dialogado, observando o entusiasmo e emoção em ambas as partes.
Observamos também um pouco de humor e ironia, nas maravilhas que alguns governos concedem aos seus habitantes ou em situações muito inusitadas.
O diálogo ocorre porque Michel Moore se deixa levar pelas informações novas e, então, elabora novas questões, sem ficar preso às pesquisas.
O entrevistador passa emoção e autencidade nas entrevistas quanto em suas palavras na narração; ao final, vemos identificação de Michel Moore com seus entrevistados.
Fonte: Documentário Sicko- $.o$. (2008)
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